Política

Gavião ironiza críticas de Duda Sanches: “não sabe o que é trabalho”

Publicado em 29/04/2017, às 09h29   Redação BNews


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Ao fazer duras críticas ao metrô de Salvador e à greve geral, que acontece em todo o Brasil nesta sexta-feira, o vereador Duda Sanches (DEM) disparou contra a participação de militantes do PCdoB, que teriam ateado fogo em pneus na passarela do metrô na estação Iguatemi. Um desses manifestantes seria o membro da juventude do partido e ex-candidato a vereador, Marcelo Gavião.
“Ele é da juventude e assessor da Setre. É inadmissível a participação de um funcionário público de alto escalão em um triste episódio de depredação do patrimônio público. Ele é um braço forte do PCdoB da Bahia, figura conhecida nas eleições. Nós, cidadãos, teremos que continuar pagando o salário dele?”, destacou.
Em resposta, Gavião citou o “desespero” dos que o atacam “com inverdades”. Gavião foi enfático ao afirmar que Duda, vice-líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), “provavelmente recebeu alguma ordem do seu chefe, o prefeito ACM Neto, para nos atacar. O mesmo prefeito que anunciou o corte de ponto dos trabalhadores servidores públicos municipais, que não fossem ao trabalho hoje”.
“Nos ataques do Vereador, ele me ‘acusa’ de ser funcionário público e estar liderando a mobilização da Greve Geral em Salvador. Não sou! Não trabalho no Governo do Estado da Bahia. Mas informo a ele e a seu chefe, que ainda que trabalhasse, o meu local hoje seria na rua. Lutando!”, disse Gavião, militante e secretário de Juventude do PCdoB.
Marcelo se defende com relação à acusação de vandalismo: “não tive nenhuma relação com o ato da queima do pneu citado. Nem eu, nem a juventude do PCdoB, que atua de forma responsável e politizada, sem atos de vandalismo. Sou militante do PCdoB há 22 anos. Nesse tempo, foram muitas às mobilizações, greves, passeatas, assembleias, piquetes e muita, muita luta”.
“Não tomo como surpresa o papel que se presta o vereador Duda Sanches. Ele não sabe o que é trabalho. Ele nunca precisou trabalhar. Quem o conhece, sabe que ele não trabalha nem nas suas próprias campanhas eleitorais, pois é comum ver o pai dele pedindo votos em seu nome”, ironizou.
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Publicada originalmente do dia 28

Classificação Indicativa: Livre

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