Política

Florence aponta Geddel como “articulador” da Via Expressa

Publicado em 15/05/2017, às 19h59   Eliezer Santos


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O deputado federal Afonso Florence afirmou nesta segunda-feira (15) que a obra da Via Expressa –sobre a qual o ex-governador Jaques Wagner disse ter barrado uma tentativa de pagamento de propina à Odebrecht – foi fruto de uma articulação política de Geddel Vieira Lima.

A obra inicialmente estava prevista para ser implantada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), tocada à época por Antônio Carlos Batista Neves, indicado de Geddel, mas foi transferida para a Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), gerida à época por Florence.

“A Seinfra tinha captado recursos para uma obra em elevado desde a BR-324 até o Porto. E chegou a ser assinado um convênio da Seinfra com o Ministério dos Transportes. Quando tomei conhecimento desse fato, foi numa vinda do presidente Lula e já com convênio sendo assinado. O que era dito politicamente é que era uma articulação do então ministro Geddel, que era do PMDB na Bahia da base de Wagner”, disse em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM.

Florence afirmou que fez ponderações a Wagner quanto ao formato original da empreitada.

“Quando vi a obra, disse ao governador... juntei argumentos técnicos, que uma obra na Rótula do Abacaxi em elevado, fazendo a conexão da BR com o Porto, sem tentar solucionar os problemas de trânsito da Rótula do Abacaxi e dos Dois Leões fecharia a única oportunidade de tentar fazer uma melhoria daquele complexo viário. Inclusive tem o nome de abacaxi dado pelos urbanistas pelos problemas de trânsito. O governo fez uma avaliação diária e deciciu deixar o convênio para a Sedur, na Conder. O que se diz é que foi um preço baixo, não foi a Odebrecht que levou a obra. Infelizmente os problemas de trânsito não foram de todo solucionados”.

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