Política

Não sou candidato; tudo a seu tempo, diz Doria ao Financial Times

Publicado em 16/05/2017, às 13h23   Redação BNews


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Repetindo que não é candidato a cargo público em 2018, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), sugeriu que a definição sobre uma eventual candidatura sua em 2018 será tomada no ano que vem. Em entrevista ao Financial Times, em Nova York, o tucano disse que há um cansaço dos brasileiros em relação à classe política e uma injustiça ao generalizar todos.
"Eu não sou candidato. Eu sou prefeito da cidade de São Paulo e a minha missão, a minha obrigação, é continuar sendo um bom prefeito. E tudo a seu tempo. 18 em 18", disse Doria na entrevista, que foi transmitida por sua página no Facebook.
Doria destacou que espera a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista em 2017 e que o ano que vem seja "coroado" com a eleição de candidatos que tenham compromissos verdadeiros com o Brasil, "e não ideologicamente inspirados". O prefeito reconheceu que há um descontentamento no País com a classe política por causa dos casos de corrupção. "Há um certo cansaço da população em relação à classe política, ainda que injusto ao generalizar", disse.
Mais uma vez, o tucano criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que não será com o petista que o Brasil vai mudar depois de a imagem do País ter sido "colocada no chão" durante as gestões petistas.
"Mas essa é uma decisão soberana, o povo deve decidir, além da Justiça, já que Luiz Inácio Lula da Silva tem cinco processos que ele está respondendo criminalmente", declarou.
Ele voltou a culpar os governos de Lula e Dilma Rousseff por "produzir" 14 milhões de desempregados e o maior "assalto ao dinheiro público" na Petrobras. O tucano disse ainda que houve pagamento de políticos e a compra de "juízes, facilidades, luxos, lanchas, automóveis de luxo, apartamentos e obras de artes" com dinheiro da corrupção.

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