Política

Vereadores divergem sobre nomeações de ex-prefeitos do interior na prefeitura

Publicado em 16/05/2017, às 15h37   Victor Pinto


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Recentemente as nomeações de ex-prefeitos do interior baiano no Palácio Thomé de Souza causou alvoroço no cenário político soteropolitano, principalmente pelo fato do prefeito ACM Neto (DEM) ter nomeado como assessor da subchefia de gabinete o ex-prefeito de Amargosa, Rosalvo Sales (PV), que responde a processos e, inclusive, chegou a ser cassado pela Câmara de Vereadores daquele município.

Questionado sobre o caso, o líder da oposição, vereador Zé Trindade (PSL) partiu para o ataque. “Não é surpresa nenhuma para a bancada de oposição essas nomeações do prefeito. Numa gestão que, por exemplo, permite que Valcy continue como subsecretário acusado de assédio. Essa gestão é rotulada por escândalos e percebemos aí nomeações de padrinhos políticos”, ressaltou.

Contudo, quando indagado que o governo do Estado também é detentor desta prática, Trindade saiu na defesa. “Diferente de ACM Neto, Rui nomeia pessoas que vão trabalhar de fato. Agora se você nomeia um ex-prefeito, como de Amargosa, que é acusado de passar mais mil cheques sem fundo, segundo o Ministério Público, isso é acobertar e mostra que a gestão está contaminada”, criticou.

O vice-lider do governo, Duda Sanches (DEM), defendeu as nomeações do prefeito. Afirmou que as escolhas feitas foram de ex-prefeitos com experiência em gestão.

“É normal buscar políticos com experiência, que conhecem o executivo e sabem dialogar com diversos setores. Como também é normal de buscar pessoas que possam trabalhar por Salvador e morem aqui para que se dediquem pela gestão e pela eficiência da cidade”, disse.

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