Política

Fachin nega prisão para Aécio; tucano é proibido de sair do país

Publicado em 18/05/2017, às 09h56   Redação BNews


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Além de determinar o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador ou de qualquer outra função pública, o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, em sua decisão, proibiu o tucano de sair do país e de manter contato com qualquer outra pessoa que seja investigada ou ré no processo.
A decisão de Fachin afastou Aécio Neves do mandato. Ele pode ir ao Congresso, mas não pode votar nem fazer nenhum ato como parlamentar. 
Em decisão, Fachin diz que impõe essas medidas cautelares, como a proibição de se ausentar do país, "devendo (o senador) entregar seu passaporte".
Na manhã desta quinta, Fachin conversou por cerca de uma hora com a presidente do Supremo, ministra Carmen Lúcia, no gabinete dela. Na reunião, eles conversaram sobre as decisões do ministro que autorizaram as diligências desta quinta da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato.
Além do afastamento de Aécio, foram autorizadas outras diligência para serem executadas durante o dia. Na noite desta quinta, o ministro Edson Fachin deverá analisar as provas coletadas durante o dia e também avaliará se manterá ou retirará o sigilo das delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista.
Prisão negada
O procurador-geral da República Rodrigo Janot chegou a fazer um pedido de prisão do senador. Fachin negou o pedido e não levará para o plenário a decisão sobre o assunto, segundo o gabinete do ministro. O plenário só avaliará o caso se o procurador-geral da República decidir recorrer da decisão de Fachin.

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