Avaliando que o governo Michel Temer pode estar com os dias contados, parlamentares da base já começam a se articular para defender eleições indiretas. Por ser o último na linha sucessória, Rodrigo Maia (DEM) presidiria o país por 30 dias e conduziria o processo.
À excessão dos oposicionistas, que são maioria no Congresso, deputados e senadores dizem que a votação de uma PEC que convocasse eleições diretas seria longa e faria com que o país vivesse ainda mais instabilidade.
Há ainda o medo de que, com eleições diretas, radicais de direita ou de esquerda tenham chances ou o ex-presidente Lula volte ao poder. Apesar disso, eles não conseguem cravar um nome para a sucessão.