Política

Crise política precisa ter solução a curto prazo, avalia Rui Costa

Publicado em 24/05/2017, às 10h38   Guilherme Reis e Aparecido Silva


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Integrante do PT, partido que faz oposição ao presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional, o governador Rui Costa prefere não se posicionar sobre a situação do mandatário nacional, que está enrrolado com as delações premiadas de executivos da JBS. 

Questionado manhã desta quarta-feira (24) se tinha preferência por nomes que pudessem suceder Temer, Rui adotou um tom cauteloso. "Eu não quero especular nomes aqui. O PT, os movimentos sociais têm uma posição clara pelas diretas já. Eu estou dialogando por telefone com outros governadores. Estamos trabalhando para ter uma reunião até a semana com vem, onde possamos ter uma posição de maior número de governadores. Como estou articulando essa reunião, se eu encampar publicamente uma posição, acho que perco essa possibilidade de aglutinar essa posição", disse Rui, frisando que tem sua opinião sobre o assunto, mas que prefere publicizar em conjunto.

Em sua avaliação, a crise política agrava o quadro em que o país se encontra. O petista citou a resistência de um empresário estrangeiro que tem intenção de investir na Bahia, mas que está relutante por conta da instabilidade política nacional. "Eu acho que o país aprofunda sua crise. Eu entendo que é preciso que o país tenha governabilidade, que o país tenha confiança. Essa insegurança tem paralisado o país e parado as decisões de investimento, seja do capital nacional, seja do internacional. Isso é péssimo para o país, para a população. Então, precisamos ter uma solução a médio prazo que acene para a estabilidade até dezembro de 2018", apontou.

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