Política

Não tem cabimento, diz Zé Rocha sobre eleições diretas

Publicado em 28/05/2017, às 14h33   Redação BNews


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No auge da discussão sobre a eventual sucessão do presidente Michel Temer (PMDB), as maiores bancadas do Congresso Nacional rejeitam a convocação de eleições diretas. Na possibilidade de a sucessão ser aberta, deputados e senadores querem manter a exclusividade de escolher quem comandará o país até dezembro de 2018.

De acordo com levantamento do jornal Folha de S. Paulo, entre os dez maiores partidos da Câmara e do Senado, 89% dos senadores e 77% dos deputados são contra nova eleição. Com exceção da esquerda, que é minoritária, todos se declararam abertamente contra as Diretas Já.

Para alterar a Constituição, é necessário o apoio de pelo menos 60% dos parlamentares em cada Casa. "Neste momento acho casuísmo. [...] Não podemos ficar brincando de mudar a Constituição a cada crise, em função de um determinado caso, de um determinado momento", disse o senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino do PSDB e nome cotado para a Presidência por via indireta. 

"Diretas-Já só em 2018", reforça Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado e presidente do PMDB.

"O país está em uma crise política e econômica. Você acha que o Brasil aguenta uma eleição para cumprir um mandato de pouco mais de um ano? Não tem sentido, não tem cabimento. Por mais que tenha que exercer a democracia, não tem como, tem que ser eleição indireta", diz o líder da bancada do PR, o deputado José Rocha (BA).

"Nem o Lula quer Diretas agora. Tem que seguir a Constituição", afirma Arthur Lira (AL), líder da bancada do PP na Câmara.

Publicada originalmente em 28/05 às 7h33

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