Mário Kertész conseguiu o que queria. Movimentou ainda mais os bastidores da política baiana. Quem o conhece, afirma que realmente era questão de tempo para ele confessar a possibilidade de concorrer às eleições municipais de 2012.
Ao admitir a possibilidade de entrar na disputa pelo Palácio Thomé de Souza, dentro de um projeto oposicionista, composto principalmente pelo PMDB, de Geddel Vieira Lima, DEM, de ACM Neto, e PSDB, de Antônio Imbassahy, o comunicador chamou a atenção, principalmente dos possíveis adversários, entre eles o PT, que pretende apresentar o persistente deputado federal Nelson Pelegrino como postulante.
A entrevista de Mário à Tribuna da Bahia repercutiu e já teve gente incomodada, apesar de ninguém confessar. Alexandre Brust, presidente estadual do PDT, não acredita na unidade do grupo oposicionista. O próprio Pelegrino deu declarações afirmando que “essa questão de o PMDB ser governo em plano nacional e oposição aqui pode dificuldade a unidade”.
Sem papas na língua, Jonas Paulo, presidente do PT na Bahia, afirmou ao Bocão News que “a oposição está sem rumo e sem bandeira e tenta inventar, criar fatos políticos”. Para o petista, “não há consistência porque não há unidade programática na oposição. Não acredito que haverá maior dificuldade em 2012”. Ao finalizar a entrevista, Jonas disparou: “Não nos compete escolher adversário. Nos compete derrotá-los”.
