Política

Emílio Odebrecht nega envolvimento em compra de terreno para Instituto Lula

Publicado em 13/06/2017, às 10h58   Redação BNews


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Em depoimento ao juiz Sergio Moro na manhã desta segunda-feira (12), Emilio Odebrecht, patriarca da empreiteira, negou envolvimento em contratos firmados entre a Petrobras e Odebrecht que teriam sido celebrados em troca de uma futura compra de um terreno para o Instituto Lula. Na denúncia, a força-tarefa da Lava-Jato aponta que o imóvel foi adquirido pela Odebrecht como forma de pagamento de propina ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista nega.
"Desde a minha entrada na organização, praticamente todos ex-presidentes. Discutia várias coisas de interesse nacional, aquilo que era importante para o Brasil continuar crescendo - disse Emílio, em depoimento de cerca de seis minutos por vídeoconferência na justiça federal de São Paulo", disse.
Emílio foi ouvido como testemunha de acusação na ação penal em que o ex-presidente Lula é acusado de receber propina da empreiteira por meio de um terreno que seria comprado para a construção de uma nova sede para o Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Nas colaborações premiadas da Odebrecht quem delatou o ex-presidente no caso do terreno do Instituto Lula foi o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar — que foi dispensado da audiência pela defesa de Lula. Na última semana, Alencar afirmou a Moro que a compra do imóvel foi uma “retribuição ao ex-presidente”. Em delação premiada, ele disse que Marcelo Odebrecht disponibilizou R$ 12 milhões para a compra da sede do instituto.

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