Política
Publicado em 07/07/2017, às 15h18 Redação Bnews
O empresário Joesley Batista afirmou durante depoimento à Polícia Federal que recebeu de Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria do Governo, uma dica sobre uma sala "antigrampo" do presidente Michel Temer (PMDB-SP).
Segundo Joesley, Geddel teria informado que Temer usava o local para "tratar de assuntos mais sensíveis".
De acordo com o depoimento, Joesley temia que o dispositivo que usaria para grampear a conversa com o presidente e que levava escondido no paletó fosse percebido caso ele tivesse de passar por um detector de metais.
Segundo o delator, Geddel contou que Temer possuía uma sala equipada com bloqueadores de sinais eletromagnéticos para evitar ser gravado em meio a conversas delicadas. Após saber disso, Joesley disse ter escolhido um gravador envolvido em uma camada de borracha e disse acreditar que o material isolante protegeria o gravador dos bloqueadores e o camuflaria do detector de metais.
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