Política

Através de agência, operadores de Bendine movimentaram R$ 10 milhões

Publicado em 29/07/2017, às 12h26   Redação BNews


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Os irmãos André Gustavo e Antônio Carlos Vieira, apontados pela Lava-Jato como operadores de propina do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, pagaram pelo menos R$ 10 milhões em espécie por meio de cheques descontados em agências do Banco do Brasil, de acordo com o jornal O Globo. Na maioria dos casos, os beneficiários não foram identificados. Desse total, R$ 8,9 milhões saíram das contas da Arcos Propaganda, e o restante, R$ 1,6 milhão, de contas pessoais de Antônio Carlos, segundo a investigação.
Segundo o jornal, além de pagar em dinheiro, André Gustavo recebeu vultosas quantias em espécie. Num endereço em Recife, obteve R$ 3,3 milhões em notas entregues por um supermercado e por uma transportadora de valores, que tiveram a movimentação registrada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Ainda de acordo com a publicação, advogado dos irmãos, Ademar Rigueira Neto disse que a Arcos é uma das maiores agências do Nordeste e faz muitos eventos que exigem pagamentos em espécie.
A reportagem detalha que a grande soma de dinheiro movimentada em espécie está sendo investigada pelo Ministério Público Federal. Dono de uma das maiores agências de propaganda de Pernambuco, André Gustavo apareceu também na delação do Grupo JBS, citado como operador de senadores do PMDB.
A Lava-Jato também tenta desvendar movimentações suspeitas de R$ 6 milhões numa agência do Bradesco, em Araguaína (TO), entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013.

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