Política

Relator da denúncia na CCJ defende 'recuperação' no governo Temer

Publicado em 02/08/2017, às 10h10   Folhapress



Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), relator do parecer que analisou a denúncia contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça, baseia seu parecer pela rejeição da acusação nos "sinais de recuperação" que o governo Temer "ostenta" desde que assumiu a Presidência, após o impeachment de Dilma Rousseff.
"Modestos que sejam esses sinais", ponderou o parlamentar. A leitura do parecer começou com presença registrada de apenas 81 deputados.
Ele afirma que há uma "melhora condicional de restabelecimento" do país em contraste com um passado recente "sempre desastroso" das contas públicas. E que Temer usou "remédios amargos" em sua agenda econômica.
"É justo reconhecer mudanças positivas na condução da economia", diz Abi-Ackel.
"O país está se levantando da depressão que o afligia. Será este o momento adequado para promover, através da outorga da licença [para o prosseguimento da denúncia], a destituição do presidente da republica? Vivemos momento crucial."
Abi-Ackel também criticou os financiamentos concedidos aos irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários da JBS e cuja delação motivou a denúncia contra Temer.
'FANTASMAS'
Ministro do Esporte -exonerado nesta quarta (2)-, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) pediu que a Mesa da Câmara compute a presença de deputados que já falaram na sessão, mas que não registraram presença.
"Não há discursos de fantasmas nesse plenário", afirmou.
A contagem do número de presentes é importante para que a sessão continue, com mínimo de 342 deputados.  

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