Política

Vitório ameniza tom contra Neto e diz crê em liberação de empréstimo para Bahia

Publicado em 21/08/2017, às 20h39   Tamirys Machado


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O secretário da Fazenda, Manoel Vitório amenizou o tom contra o prefeito ACM Neto (DEM), acusado pela oposição de ter articulado com o governo Temer para suspender a liberação de um empréstimo de R$600 milhões junto ao Banco do Brasil para a Bahia. Durante entrevista ao programa Se liga Bocão, na rádio Itapoan FM, nesta segunda-feira (21), o titular da Sefaz, saiu pela tangente ao ser questionado se acredita que houve interferência do prefeito de Salvador, aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e do presidente da República Michel Temer (PMDB).  
“Não tenho a menor ideia. O que houve foi algo que a gente não consegue explicar. Realmente é muito estranho”, disse, em um discurso mais cauteloso diferente dos demais aliados do governador Rui Costa (PT) que elevaram o tom contra Neto. Porém, o secretário não jogou a toalha e disse acreditar que o dinheiro ainda será liberado.
“Acompanhei de perto, estava pronto para sair. O ministério da Fazenda publicou o contrato do Diário Oficial. Claro que a gente sabe que há interferência politica, mas acredito que ainda vai sair, não vejo como recuar  nesse ponto. Ai seria um precedente inusitado. Até porque a constituição garante um tratamento igual para todos os estados. Se a Bahia não puder, quem vai poder? Não houve desistência oficial. Eu acho que esse dinheiro aparecerá”, reafirmou. Ele revelou ainda que a verba será investida em Infraestrutura, estradas, uma parte para educação e mobilidade urbana. “É um dinheiro que vai ser muito bem empregado”, ressaltou. 
Sobre as finanças do Estado, Vitório afirmou que estão equilibradas, mas a política econômica do governo federal “adota medidas equivocadas”. “A política que está ai é de esticar a corda. Há um tensionamento geral e decorre da política econômica que o governo [federal] está adotando, na nossa impressão, um pouco equivocada. Mas para a gente tem criado muita dificuldade, nós teríamos uma margem do ponto de vista técnico de tomar R$ 5 bilhões de operação de crédito e hoje estamos lutando por R$ 600 milhões”, explicou o titular da Sefaz.  
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