Política

Eletrobras: deputados baianos se reúnem com Temer para falar sobre privatização

Publicado em 25/08/2017, às 12h46   Chayenne Guerreiro


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O deputado federal baiano José Carlos Aleluia (Democratas) se reuniu com o  presidente da República, Michel Temer (PMDB), para conversar sobre a privatização da Eletrobras, aprovada pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), órgão do governo que discute privatizações e concessões, nessa quarta-feira (24) .

Junto com os deputados Benito Gama (PTB), Cláudio Cajado (Democratas), Elmar Nascimento (Democratas), Luciano Braga (PRB) e Paulo Azi (Democratas), Aleluia pediu ao presidente, que estava acompanhado dos ministros Henrique Meireles (Fazenda), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil), que olhe pelo Rio São Francisco e que durante o processo de privatização da Eletrobras reserve espaço para que seja estabelecido um modelo sustentável de desenvolvimento e de revitalização do mesmo.

“Disse a ele que sou favorável à privatização da Eletrobras,  a ineficiência gerada nos últimos anos na Eletrobras é gigantesca. Disse a ele que a nossa maior preocupação era com o São Francisco, porque ele é um patrimônio do Nordeste, e não poderia ser privatizado. Hoje o São Francisco tem perdido água desde o inicio da Transposição. Teríamos que aproveitar o momento para fazer um modelo sustentável da utilização da água do rio para a geração de energia. Para que a parte da Chesf que fosse se dedicar ao rio e a Codesvap pudessem passar a ter receita provenientes do próprio rio. O presidente gostou da ideia”, afirmou.

O pedido aconteceu no mesmo dia em que Temer decretou a extinção da Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca), criada há 33 anos. Do tamanho da Dinamarca, a reserva, que ocupava mais de 47.000 quilômetros quadrados entre o Amapá e o Pará no coração da Amazônia, é rica em ouro e minérios como ferro e manganês e fica disponível para exploração mineral por empresas privadas. Ela englobava nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas.

Desde que Temer assumiu a presidência, o orçamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi reduzido em 51%. 

Publicada originalmente em 24/08 às 19h46

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