Política

Imbassahy sofre represália e PMDB avisa que não negocia mais com o tucano

Publicado em 26/08/2017, às 08h47   Redação BNews


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O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), não tem tido vida fácil neste período pós votação da autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) investigar o presidente Michel Temer (PMDB). Embora tenha contribuído diretamente, retornando à Câmara dos Deputados, para a vitória do peemedebista naquela Casa, o ex-prefeito de Salvador não é visto com bons olhos pelos principais líderes políticos do partido de Temer.
Imbassahy se aproximou de Temer em um movimento contrário aos que pedem a sua saída, no entanto, com o governo nas cordas as pressões tendem a fazer com que o presidente leve em consideração outros fatores que não a fraternidade com o tucano. A coluna Painel da Folha de São Paulo deste sábado (26) destaca as “censuras” da cúpula peemedebista à atuação de Imbassahy. 
Deputados da sigla dirão ao governo, na próxima semana, que não aceitarão mais dialogar com o tucano. A ofensiva fortalece grupo de dirigentes do centrão que cobra há semanas uma substituição na pasta. 
Contra Imbassahy contam fatores que não podem ser ignorados. O PMDB da Bahia, que poderia servir de pilar de sustentação, tem apenas do deputado federal Lúcio Vieira Lima nas suas fileiras e Lúcio não é um grande aliado de Imbassahy, embora não seja adversário. Mas o fato é que o Vieira Lima não pesará a mão em favor do tucano.
Já os outros peemedebistas reclamam que os ministérios destinados ao partido não têm capilaridade e estão com recursos contingenciados. Assim como o centrão, a sigla sonha com o comando do Ministério das Cidades, hoje sob a batuta do tucano Bruno Araújo, conforme a coluna do periódico paulista.
Por outro lado, parte da bancada governista da Bahia já manifestou apoio ao tucano, contudo, poucos destes parlamentares têm presença forte para conseguir demover os colegas de Câmara. Por enquanto, o presidente Michel Temer não dá nenhum sinal de que pretenda tocar em Imbassahy. 
No entanto, ele discutiu o descontentamento do próprio partido na manhã desta sexta (25) e montou um plano para atender as demandas. Desavisado ele não está.

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