O alvo de uma ação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que fique impedido de relatar dois habeas corpus de investigados na Operação Ponto Final, o ministro Gilmar Mendes afirmou que o Ministério Público Federal tenta "inibir o Supremo Tribunal Federal" com arguições sobre sua legitimidade de tratar o caso.
Gilmar considera que o pedido de suspeição que cita o empresário de ônibus Jacob Barata Filho – com quem Gilmar tem vínculos pessoais, está fundamentado "num falso escândalo" e esboça uma atitude de patrulhamento das concessões de hapeas corpus.
Janot pediu ainda que fossem anuladas as decisões de Gilmar que soltaram o empresário do setor de transportes Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) Lélis Teixeira. Os dois foram presos na Ponto Final, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio.
