Política
Publicado em 05/09/2017, às 19h05 Folhapress
O ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), homologou a delação premiada do corretor de valores Lúcio Funaro. Preso em Brasília desde julho de 2016, Funaro forneceu informações à PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre suposto esquema de corrupção envolvendo políticos do PMDB. Ele é apontado por investigadores como operador de propina ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso no Paraná.
As informações prestadas por Funaro devem ser usadas na segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, esperada para os próximos dias. O presidente é investigado por suspeitas de participar de organização criminosa e obstruir a Justiça.
Para o procurador-geral, Rodrigo Janot, Temer deu aval para o empresário Joesley Batista, dono da JBS, fazer pagamentos à família de Funaro com o objetivo de que ele não dissesse o que sabe sobre esquemas ilícitos.
Funaro assinou o acordo com a PGR no fim de agosto. Os investigadores enviaram o material a Fachin, que em seguida devolveu os documentos para que a Procuradoria fizesse ajustes em uma cláusula que tratava de improbidade administrativa.
O procedimento permanece em segredo de Justiça.
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