Política

Elmar Nascimento avalia como difícil aprovação da reforma política: cada um vota olhando para o próprio umbigo

Agência Câmara
Bnews - Divulgação Agência Câmara

Publicado em 15/09/2017, às 09h44   Luiz Fernando Lima


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A reforma do sistema eleitoral continua travada na Câmara dos Deputados após mais uma semana de tratativas improdutivas entre os deputados. O deputado federal Elmar Nascimento (DEM), presidente do Conselho de Ética da Casa Legislativa, afirmou que será difícil alguma das propostas reunir os 308 votos necessários para aprovação.

“Tem projeto que os deputados seguem as respectivas bancadas, os líderes partidários ou bloco, mas quando se trata de sistema eleitoral cada um vota pensando no próprio umbigo”, afirmou ao apresentador José Eduardo no Jornal da Bahia no Ar da rádio Metrópole. 

De acordo com o demista, a omissão do Legislativo fará com o Supremo Tribunal Federal promova a maior reforma do sistema eleitoral já vista. “O ministros vão, como tudo indica, proibir as coligação. Com certeza isto provocará uma enxurrada de fusões (partidárias). O sistema atual sem coligação deixaria apenas cinco ou seis partidos com representação. Hoje são 29”.

Delações — Questionado sobre agenda de delações premiadas, Elmar Nascimento afirma que é um expediente importante para se chegar à verdade de crimes, no entanto, é preciso assegurar que qualquer tipo de omissão de crimes deve ser punida. 
“É preciso que quem delatou tenha a consciência de que tem que dizer tudo e se for omitido fato criminoso vai perder todos os benefícios”.

Na mesma entrevista o parlamentar afirmou que o PMDB da Bahia, após a prisão de Geddel Vieira Lima, deve tomar uma decisão interna e que isso compete aos militantes do partido, contudo, entende que a legenda continua sendo grande e encontrará caminhos para se reoxigenar no estado.

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