Política

Zé Rocha afirma que segunda denúncia contra Temer é ainda mais frágil

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Deputado nega movimento partidário para derrubar Imbassahy  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior / BNews

Publicado em 18/09/2017, às 16h16   Luiz Fernando Lima


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Durante o primeiro pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Michel Temer (PMDB) a liderança do Partido da República (PR) demonstrou que não abriria mão de ficar ao lado do peemedebista, promovendo mudanças na Comissão de Constituição e Justiça e dando recado os deputados do partido que não aceitaria traição.

Líder da legenda na Câmara, o deputado federal pela Bahia José Rocha já avisou que novamente o PR ficará ao lado de Temer quando o STF enviar o pedido de autorização para Câmara. 

A segunda denúncia do agora ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa o peemedebista de obstruir a Justiça e organização criminosa, para Rocha a denuncia chega ainda mais fragilizada que a primeira. 

“Primeiro, ele enviou um dia de acabar o mandato (na quinta-feira, 14) o que demonstra uma espécie de ansiedade do procurador. A segunda razão é que os denunciantes (J&F, Funaro e outros) precisam provar o que dizem. Hoje, carecem de credibilidade”.

O deputado também deixou claro que o PR não se dobrará ao que vem sendo proposto na reforma do sistema eleitoral. Não é favorável ao fim das coligações neste momento. Topa se for para 2022. Os integranges do PR também são contrários ao financiamento público de campanha.

No que se refere à pressão que o chamado “centrão” está fazendo para pedir a substituição de Antonio Imbassahy da Secretaria de Governo, o parlamentar ressalva que não se trata de um movimento do PR e sim “de alguns deputados que estão insatisfeitos, mas isso não quer dizer que estão pedindo a ‘cabeça’ dele”.

Embora Zé Rocha contemporize, o que se sabe que é o ministro tucano está com a corda no pescoço mesmo e que os partidos do chamado “centrão” – PR, PP, PSD, PPS, SD – querem colocar na secretaria de Governo alguém que dialogue mais com os parlamentares do agrupamento mais conhecido pelo fisiologismo pragmático do que pelo programático.

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