Política

Offshores criadas pela Odebrecht transferiram dinheiro para membros do PMDB

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Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves aparecem como beneficiários   |   Bnews - Divulgação .

Publicado em 19/09/2017, às 15h08   Redação BNews



Na denúncia da Procuradoria-Geral da República contra os membros do PMDB na Câmara, Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves aparecem como "beneficiários de pagamentos de US$ 8,2 milhões (ou R$ 26,2 milhões) realizados pelo grupo Odebrecht fora do Brasil".

De acordo com O Globo, o dinheiro para os 'pagamentos a Eduardo Cunha, Michel Temer e Henrique Eduardo Alves', como definem o Ministério Público e a Polícia Federal, saiu das contas (nº 244006, 244001, 244035, 244003) no Meinl Bank Antigua, no Caribe, mantidas pelas empresas Klienfeld, Trident, Innovation e Magna."

As empresas são offshores criadas pela Odebrecht, para esconder os destinatários finais de propina, e o Meinl Bank Antigua é aquela portinha que a empreiteira comprou para repassar bola a meio mundo. Do Meinl Bank, o dinheiro da propina seguiu em nove remessas para contas bancárias da GVTEL Corp, em Pontevedra, na Espanha, uma empresa laranja, e de lá para a conta de outra empresa laranja, no banco Pictet & Cie, em Cingapura. Tudo foi registrado pela Odebrecht, como diz José Casado.

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