Política
Publicado em 05/10/2017, às 08h15 Guilherme Reis
Um dos 30 deputados baianos que votaram a favor do fundo público de R$ 1,7 bilhão para financiar campanhas eleitorais, Paulo Magalhães (PSD) acredita que a medida será uma forma de “moralizar a política” após a proibição de doações empresariais. “O financiamento privado foi o responsável por esses mal feitos que estão aí. A Câmara deu uma prova de maturidade ao se alinhar com a vontade da população, que não aguenta mais tanta corrupção”, ponderou, em entrevista ao BNews.
Questionado se o montante será suficiente para viabilizar as campanhas, o pessedista limitou-se a dizer que a classe política “tem que se ajustar a uma realidade diferente da do passado para evitar esse nível de corrupção”.
O projeto votado na Câmara veio do Senado e recebeu voto contrário do senador Otto Alencar (PSD). Em entrevista ao BNews na última semana, o parlamentar alegou que o fundo prejudicará os investimentos em saúde e educação, por exemplo, já que comprometeria parte do orçamento do governo ao pinçar uma parcela dos recursos das emendas de bancada.
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