Política
Publicado em 05/10/2017, às 21h48 Victor Pinto
O deputado federal Chico Alencar (PSOL) não fez arrodeios para comentar o conflito entre o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os rumos do senador Aécio Neves (PSDB).
O tucano está afastado do mandato e em reclusão noturna domiciliar, contudo, a decisão está ameaçada por eventual apreciação pelo Senado, cuja articulação é a de que Aécio será absolvido.
“Tem um lado da prerrogativa do parlamento da interferência dos poderes, mas tem também o afastamento em função da investigação. O Aécio é mais poderoso e mais bem relacionado. O próprio Senado não quis abrir investigação contra Aécio. Tem gravação dele falando de crimes dele. Tá tudo gravado. É muito escandaloso isso. No fim, é tudo corporativismo. Tem muito senador que diz que hoje é ele (Aécio) e depois pode ser com qualquer um do senado”, afirmou.
Sobre o fator Lula, que apesar das denúncias ainda segue líder nas pesquisas, o parlamentar atribuiu o caso a memória da população. “O governo Temer é tão ruim que a memória do povo está saturada e o povo fica lembrando do tempo melhorzinho, do tempo do Lula (...) que foi um período muito favorável com o aumento real do salário mínimo e etc. A Dilma está totalmente esquecida. A mesma liderança do Lula na intenção dos votos mostra que a maioria queria que Lula também fosse preso”, analisou.
No bate papo com o radialista Zé Eduardo e a jornalista Cintia Kelly, Alencar também se posicionou contra alguns tópicos da dita reforma política em tramitação no Congresso. Um deles foi o teto firmado para cada candidatura. Por exemplo: o deputado estadual poderá gastar até R$ 1 milhão em sua campanha e o federal até R$ 2,5 milhões.
Para o pessolista o valor ainda é muito alto. Ele afirmou que dá pra fazer campanha barata com “saliva e sola do sapato” e exemplificou as campanhas do deputados do PSOL com baixo custo.
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