Política

Otto e outros senadores formarão comissão ficha limpa para discutir ações em prol do País

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Para o senador, é necessário colocar de lado o partidarismo em um momento delicado que vive a população brasileira   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 10/10/2017, às 21h58   Victor Pinto


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O senador Otto Alencar (PSD), em sua participação no programa Se Liga Bocão desta terça-feira (10) na Itapoan FM, afirmou que se unirá a outros colegas de Senado Federal para formarem um grupo que pense ações em prol do Brasil, independente do peso das articulações partidárias e políticas.

De acordo com pessedista, nomes como o de Paulo Paim (PT), Cristovam Buarque (PDT) e Randolfe Rodrigues (REDE) já estão confirmados no colegiado, cuja pecha de nova bancada independente da Casa Alta do Congresso foi descartada pelo baiano, presidente estadual do PSD.

“Vamos ter uma reunião na próxima semana para definir isso. São senadores que não estão em lava jato, que não respondem processo na justiça. A ideia é discutir e votar o que é importante para o País. A situação está se partidarizando demais no Congresso e isso não é bom. E digo mais: não é nada de bancada independente. Não tem independência para se pressionar por cargo. Tem gente que faz isso em Brasília para ganhar cargo”. 

Alencar chamou atenção para o retorno do crescimento de doenças relacionadas a subnutrição no País, o que classifica como fruto do desmanche feito pelo governo Temer nos projetos sociais implementados pelo governo Lula. 

Contou acreditar que a denúncia contra Temer não deve prosperar, pois o peemedebista já alinhou votos necessários através da “barganha” para barrar a investigação. 

Na esfera estadual, lembrou de sua atuação a frente da secretaria da Infraestrutura e reafirmou que não exercer influência no trabalho do seu sucessor, Marcus Cavalcanti, um de seus braços direitos. “Marcus é técnico. Eu desapego do cargo. Ele não pode servir a dois senhores, a partir do momento que isso acontece os líderes começam a brigar”, afirmou.

Destacou o trabalho desempenhado pelo governador Rui Costa (PT) e criticou de maneira ferrenha o governo federal. Lembrou do empréstimo do Banco do Brasil ao governo do Estado emperrado pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). “Isso não se faz. Ele só faz perseguir a Bahia”, disse. 

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