Política
Publicado em 17/10/2017, às 14h53 Luiz Fernando Lima
O ex-secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida (PT), oficializará na próxima sexta-feira (20) a candidatura a deputado estadual. Terceiro suplente entre os deputados federais eleitos pela chapa governista em 2014, o petista foi convencido a disputar uma das cadeiras da Assembleia Legislativa.
O mapa de votos da corrente interna de Robinson aponta para a eleição de dois representantes na Câmara dos Deputados. Afonso Florence, que já é deputado federal, e Zé Neto, líder da bancada governista na Assembleia que ocupará um espaço em Feira de Santana visto como estratégico para a eleição do próprio Rui Costa. Estas são as apostas da Democracia Socialista (DS).
O arranjo agora perpassa pela construção de uma candidatura estadual que não interfira diretamente nos votos de Neusa Cadore e Bira Coroa, ambos membros da DS. Por outro lado, Robinson conta com os votos dados a outros petistas que não disputarão a eleição.
Gilmar Santiago, por exemplo, teve mais de 24 mil votos e não será candidato.
Um dos problemas enfrentados pelo petista é conseguir costurar o apoio dos prefeitos aliados que a essa altura já definiram quem serão os candidatos que apoiarão. Geralmente, há uma troca de “favores” eleitorais.
Na eleição municipal deputados e lideranças apoiam o prefeito que retribui na eleição proporcional estadual. Neste processo, o prefeito, vereador e liderança municipal já têm compromisso firmado com candidatos a deputado federal e estadual.
Este cenário é que causa preocupação não apenas a Robinson, mas a todos que ainda não definiram a candidatura.
Dentro do próprio PT há outros casos: o ex-prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, que está coordenando o escritório do governo estadual em Brasília. Há uma pressão do grupo político do ex-gestor que está pressionando-o para que seja candidato a deputado estadual.
Guilherme tende a optar por uma candidatura a federal, mas aí comprometeria o acordo que tem com Jorge Solla. Solla conta e precisa dos votos do terceiro maior colégio eleitoral para conseguir se eleger.
Sendo candidato a federal ou estadual, Guilherme tirará votos da dupla Waldenor Pereira e Zé Raimundo. Embora os grupos petistas por lá sejam diferentes há algum tempo, são postulações com interseções intrínsecas.
Já na região de Alagoinhas e Serrinha, Joseildo Ramos, líder do PT na ALBA, não decidiu se será candidato a federal ou estadual. Por lá, a depender da decisão pode acontecer de Osni e Radiovaldo serem candidatos também, já que o baralho está mais bagunçado.
Outros casos intramuros do PT dizem respeito à organização dos votos. Maria del Carmem participa da Esquerda Democrática e Popular (EDP), capitaneada por Nelson Pelegrino, que tem a principal base de votos em Salvador. No entanto, a candidatura do vereador Luiz Carlos Suíca a deputado estadual tem potencial para comprometer a vitória da deputada que concorreu na condição de vice-prefeita à eleição municipal de Salvador, em 2016.
Geraldo Simões, ex-deputado federal e ex-prefeito de Itabuna, não conseguiu emplacar o filho como sucessor político e estuda disputar uma vaga na Assembleia.
*Matéria atualizada às 18 horas para corrgir a informação sobre a candidatura de Jacó. Ele será candidato a deputado estadual pelo PT.
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