Política

Bahia mantém segundo lugar no país com R$ 1,48 bilhão em investimentos

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No Nordeste, o Ceará investiu no período R$ 1,041 bilhão e Pernambuco chegou a R$ 564,6 milhões  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/10/2017, às 15h47   Redação BNews


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O balanço da audiência pública de avaliação das metas fiscais do governo baiano foi apresentado nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador. O resultado do investimento da Bahia foi de R$ 1,48 bilhão entre janeiro e agosto, mantendo-se em segundo lugar no país, atrás apenas de São Paulo.

O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, destacou que as despesas do setor público na Bahia com obras e ações que beneficiam diretamente a população tornam-se mais significativas, já que São Paulo, com um orçamento bem maior, investiu pouco mais que o dobro no mesmo período: R$ 3,5 bilhões.

De acordo com o secretário, o investimento baiano ficou acima do registrado pelas demais grandes economias do país, como Paraná (R$ 844,6 milhões), Minas Gerais (R$ 625,9 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 312,5 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 248,5 milhões). No Nordeste, o Ceará investiu no período R$ 1,041 bilhão e Pernambuco chegou a R$ 564,6 milhões.

São exemplos de investimentos do Estado as obras de expansão do metrô de Salvador, as vias estruturantes como as avenidas 29 de março e Gal Costa, os novos hospitais regionais da Chapada e do Cacau, a rede de policlínicas no interior, a construção e a recuperação de estradas, a construção de barragens e outras obras de segurança hídrica, a construção e a recuperação de escolas.

Receitas

As receitas da Bahia ao final do segundo quadrimestre totalizaram R$ 29,01 bilhões, apresentando variação positiva de 8,73%. Montante mais significativo do grupo de receitas, aquelas oriundas da arrecadação de tributos atingiram o patamar de R$ 14,22 bilhões, com um incremento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. 

As transferências correntes, frutos dos repasses da União, cresceram menos que as receitas tributárias, com variação de 6,1%. 

Saúde e educação

As despesas com saúde e educação ficaram, no segundo quadrimestre, acima dos patamares estabelecidos pela legislação. Até agosto, as despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino totalizaram R$ 4,33 bilhões, o equivalente a 25,48% da receita, patamar que ficou acima dos 25% prescritos pela Constituição Federal para este tipo de gasto.

Na área de saúde, o Estado gastou R$ 2,09 bilhões entre os meses no período de janeiro a agosto, alcançando 12,33% da receita, índice também acima dos 12% estabelecido pela Lei Complementar nº 141/2012.

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