Política

Gamil afirma que ainda não teve acesso ao inteiro teor do processo de Lúcio

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Advogado dos irmãos Vieira Lima esteve na Câmara Municipal de Salvador nesta terça-feira  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 17/10/2017, às 16h16   Victor Pinto e Luiz Fernando Lima


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O advogado Gamil Föppel esteve na Câmara Municipal de Salvador nesta terça-feira (17) e voltou a afirmar que ainda não teve acesso ao inteiro teor da denúncia contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), seu cliente, que teve o apartamento em Salvador, o funcional em Brasília e o gabinete na Câmara dos Deputados como alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal.

“A única coisa que se lamenta, mais uma vez, é que a decisão foi cumprida ontem e até às 15 horas de hoje não tínhamos acesso ao teor da decisão ainda. As respostas (à PF e STF) serão dadas judicialmente. Com todas licenças possíveis. A própria evidencia da demora de decidir demonstra a ausência de cautelaridade e continuamos insistindo para ter acesso ao inteiro teor do procedimento. As pessoas, às vezes, divulgam informações parciais e truncadas, mas a gente precisa de inteiro teor o que não tivemos até hoje”. 

Em nota à imprensa na segunda-feira (16), o advogado já havia afirmado que não via necessidade de a operação acontecer. “Absolutamente desnecessária. Temos três petições formalizadas informando a sua excelência o ministro (Edson) Fachin que se houvesse necessidade de prestar depoimento entregar documentos, fornecer equipamentos, ele (Lúcio) estava à disposição. Rigorosamente tudo que foi feito ontem poderia ser feito bastando uma intimação”.

Projeto —  O advogado dos irmãos Vieira Lima esteve na Câmara Municipal a convite de vereadores que podem aprovar a criação do “Dia das prerrogativas da advocacia”. Proposta por Joceval Rodrigues (PPS), o projeto de lei define o dia 11 de agosto com a data para “homenagear” os operadores do direito. 

No que ser refere ao PL, Gamil afirma que: as prerrogativas previstas para os advogados não são apenas para os advogados, são para os cidadãos. Tem natureza instrumental. Dar ao advogado autonomia para exercer suas funções é dar ao cidadão a possiblidade de ter acesso a uma justiça célere que realmente cumpra o seu papel de pacificação social.

Questionado sobre a eleição da OAB-BA na qual deve estar entre os candidatos, Gamil desconversou. “Em relação a campanha. Muito cedo. Alguns colegas têm falado sobre isso, me orgulha bastante, mas sempre estarei defendendo a classe. Independentemente de qualquer tipo de cargo político eu vivo da advocacia, vivo a advocacia todos os dias.

Este é mais um projeto de instituição de dia de homenagem a ser aprovado pela CMS que coleciona esta modalidade de matérias. 

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