Política

Planserv: servidores querem o fim do fator moderador

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Reunião desta tarde pode decidir os rumos das negociações. A paralisação pode acontecer  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/08/2011, às 14h55   Luiz Fernando Lima


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A expectativa em torno da reunião entre os técnicos do Planserv, deputados e servidores, que acontece nesta tarde é grande. Nela, os governistas vão tentar, mais uma vez, convencer os sindicalistas que as mudanças no funcionamento do plano de saúde são importantes para manutenção e ampliação da cobertura.

Contudo, de acordo com a presidente da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, a proposta de criação de um fator moderador não deve estar inclusa no projeto. “O governador fala em co-participação, nós queremos que as medidas girem em torno da re-educação. Sem fator moderador”, afirma a sindicalista.

O argumento do governo de que a ampliação no número de consultas e exames colocando 95% dos servidores dentro do que já está coberto é visto por Marinalva como uma justificativa a mais para não taxar o uso. Para ela, as medidas educacionais devem ser prioritárias.  “Caso seja identificado abusos no uso pode-se instaurar um processo administrativo para apurar as razões que levaram o servidor a utilizar desta forma”, defende.

O projeto vai ao plenário na próxima quarta-feira (31). Os governistas têm número suficiente para aprová-lo se considerarem que as negociações não pode mais avançar. Por outro lado, a bancada de oposição promete colocar o regimento da Casa debaixo do braço e dar uma canseira nos governistas. Podem obstruir a sessão por muitas horas com o uso da palavra pelos líderes de bancadas, entre outros mecanismos que são prerrogativas dos parlamentares.

O artifício foi utilizado em abril do ano passado, quando o governo tentava aprovar a liberação de recursos do BNDES. Na oportunidade, os trabalhos na Casa não pararam por quase dois dias.

Os sindicalistas prometeram fazer uma vigília em frente ao Palácio Deputado Luís Eduardo Magalhães, além disso, aprovaram uma paralisação de 48 horas na última assembleia, que aconteceu no sábado (26). Tudo depende do resultado da reunião desta tarde.

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