Política

Secretário convoca sociedade para uma "Cruzada do Bem"

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Para Robinson Almeida, é preciso que Estado, Justiça e sociedade cuidem de seus filhos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/08/2011, às 19h05   Redação Bocão News


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O secretário de Comunicação, Robinson Almeida, afirmou nesta terça-feira (30) que ainda neste mês o governo do estado vai inaugurar a segunda base comunitária de Salvador, esta no Nordeste de Amaralina. O chefe da recém criada pasta estadual ressaltou ainda que o governo tem trazido experiências de outros estados e países para tentar conter o avanço da violência na Bahia.

Para Robinson, o grande exemplo disso é o Pacto Pela Vida, que é um programa inspirado em uma experiência pernambucana. “O governador trocou toda a cúpula da Polícia para executar um novo planejamento. Os resultados ainda são discretos, mas estamos avançando”.

De acordo com o secretário, em todas as pesquisas realizadas para identificar o que motiva a violência aparece a vinculação com o tráfico de drogas. Ele destacou que o tráfico funciona como uma atividade comercial, só que é ilegal.

“O comércio legal utiliza o Serasa, o SPC para se proteger dos maus pagadores. O tráfico tem seus métodos de cobrar. Isto causa a violência. É preciso fazer um grande debate nacional sobre isso. Esta deve ser uma prioridade de todo o Brasil”, defendeu o secretário.

A avaliação foi feita durante entrevista concedida ao apresentador Zé Eduardo, no programa Se Liga Bocão, na rádio Itapoan.

Questionado por um ouvinte sobre a situação de Salvador e o papel do governo estadual neste cenário, o secretário enumerou intervenções realizadas por Jaques Wagner, mas deixou claro que existem limitações na participação do governo no dia a dia da cidade.

O secretário também falou sobre o projeto de Lei que altera o funcionamento do Planserv. De acordo com Robinson, o governo enviou o projeto e reconheceu que era preciso mudar algumas coisas e que os deputados estão ouvindo os servidores e adequando o projeto àquilo que se espera.

Ele defendeu o modelo de co-participação, que é o mote desta reformulação, afirmando que a partir desta alteração, os usuários do plano passam a assumir o papel de fiscal do funcionamento.  “As mudanças são necessárias para a manutenção e crescimento do plano. O estado investe R$ 250 milhões anuais no Planserv”, disse.

Para encerrar, o secretário defendeu a distribuição dos papeis no combate à criminalidade e ao tráfico de drogas. De acordo com ele, é preciso desenvolver uma "cruzada do bem" para evitar a entrada dos adolescentes neste universo marginal.

“O Estado tem um papel que é o de dar segurança, aparato policial, escola, saúde. A Justiça também tem o seu papel. E a sociedade precisa olhar para os seus filhos. Os pais precisam saber por onde eles andam e cuidar deles. É preciso fazer este pacto”, concluiu.

Foto: Aristeu Chagas // Bocão News

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