Política

Presidente do BNDES comenta sobre economia do Brasil e possível saída do cargo

Gilberto Júnior
Paulo Rabelo esteve em Salvador para evento do partido Partido Social Cristão (PSC)  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior

Publicado em 18/11/2017, às 13h19   Tamirys Machado


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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabelo (PSC), comentou sobre a economia do Brasil e disse acreditar em um novo ciclo de crescimento em 2018. Participando do Encontro Nacional do PSC, partido no qual Rabelo deve se candidatar a presidência da República nas próximas eleições, o economista apontou como problema do país a baixa taxa de investimento. “Economia está em processo de recuperação gradual, esperamos que 2018 inicie o novo ciclo de crescimento que vai se acentuar quando houver a eleição geral, obviamente vai haver uma concentração de visões fundamentada na posição da própria sociedade. Temos que transformar a sociedade brasileira cada vez mais alegre, ordeira e com possibilidade de empreender e para isso nós precisamos de uma vida econômica mais simplificada”, disse, neste sábado durante evento em Salvador.  


Para a retomada do emprego e trabalho, Rabelo afirmou que a saída é o empreendedorismo e o aumento da taxa de investimento. “O principal problema do Brasil é taxa de investimento que está muito baixa. O BNDES está trabalhando duro para que a gente possa retomar no ano que vem a taxa de investimento, que ela saia do nível baixo de 16% em relação ao PIB, para o número mais próximo de 18%”, avaliou. 

O economista comentou sobre a recente declaração que deu à imprensa em relação aos juros pornográficos “É uma maneira enfática de dizer que são altos demais a tempos demais. Muitas vezes temos situações que o Banco Central tenha que aplicar uma elevação dos juros, mas não justifica que o Brasil passe décadas com o juros fora do lugar. Isso mata qualquer possibilidade de o Brasil crescer”, ressaltou.  


O evento consolidou o nome de Rabelo como principal força do partido a concorrer á presidência. Apesar da negativa, os bastidores da política nacional dão conta que o ingresso do gestor no partido já visa 2018. Há a especulação também de uma saída do cargo. Indagado sobre o assunto, o economista não confirmou que sairia. “Meu cargo pertence ao ministro do Planejamento e, por sua vez, é um cargo do presidente. Todo dia abro o Diário Oficial e vejo se sou presidente. Brinco que sou um presidente diarista”, pontuou. 

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