Política

MP denuncia prefeito de Itapetinga por improbidade administrativa e prática de nepotismo

Gilberto Júnior / BNews
Segundo o promotor autor da ação, Rodrigo Hagge abriu “a porteira da Administração Pública para os seus protegidos ou cabos eleitorais"  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior / BNews

Publicado em 30/11/2017, às 17h30   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (PMDB), é alvo de uma ação civil pública do Ministério Público da Bahia por praticar nepotismo e improbidade administrativa ao manter nos quadros da prefeitura parentes dos secretários municipais de Desenvolvimento Social, Eliene Portela Brito Paiva, e de Meio Ambiente, Rogério Neres Alves, e de outros servidores que são parentes entre si.

A ação foi ajuizada no último dia 24 pelo promotor Gean Carlos Leão, segundo o qual o prefeito abriu “a porteira da Administração Pública para os seus protegidos ou cabos eleitorais, levando para o Executivo familiares dos seus secretários municipais ou de ocupantes de cargos de chefia, direção ou assessoramento, em escancarado aparelhamento da máquina estatal”. 

O promotor também ajuizou, no dia 26 de outubro, ação civil pública que solicita determinação judicial para exoneração de todos servidores que se encontrem em situação de nepotismo e também a anulação da nomeação de Laécio Alves Sobrinho, filho de Rogério Alves, do cargo de Diretor da Ouvidoria Municipal, e de Lívia Pires Lima e Silva do cargo de Chefe de Divisão de Promoção Social. Ela é esposa do coordenador Municipal de Trânsito (Comutran), Cláudio Silva. Também conforme as ações, o filho da secretária de Desenvolvimento Social, Gabriel Portela de Brito da Silva, e os cunhados dela, Jilmar Almeida dos Santos e Juliana Alves da Silva, foram contratados por tempo determinado e tiveram os contratos rescindidos somente após esgotado o prazo de vigência contratual.

O promotor Gean Carlos Leão destacou que as ações foram ajuizadas após o prefeito não atender a duas recomendações expedidas pelo MP contra práticas de nepotismo, orientando a exoneração de todos os ocupantes de cargos comissionados, função de confiança ou gratificada com parentesco até o terceiro grau com o prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, titulares de cargos de direção, chefia ou assessoramento, além da rescisão de servidores contratados por tempo determinado nestas mesmas condições.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp