Política

Wagner evita criticar rebaixamento da Bahia, mas compara retenção de empréstimo ao coronelismo

Vagner Souza
Estado está impossibilitado de pegar empréstimos junto ao governo federal  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 08/12/2017, às 13h39   Aparecido Silva


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O ex-governador da Bahia e atual secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), diz que prefere não criticar o caso do rebaixamento da Bahia para nota C na capacidade de endividamento, o que faz com que o Estado fique impedido de receber o empréstimo de R$ 600 milhões junto ao Banco do Brasil com garantia da União.

"Saiu uma notícia aí, que eu prefiro não criticar ainda, vou me aprofundar, mas o governo federal tem tido uma postura muito negativa em relação à Bahia, para minha tristeza. Lula foi presidente, Dilma foi presidente, eu fui governador e o Brasil é testemunha de que no nosso jeito de governar a gente nunca ficou pedindo carteira de filiação para saber se levava, ou não, obras", relembrou.

Os aliados do governador Rui Costa (PT) atribuem a retenção dos recursos a uma articulação política do grupo do prefeito ACM Neto (DEM) junto ao presidente Michel Temer (PMDB). "É aquela política antiga do coronel, que dizia: 'Ah! Vocês não votaram no que eu queria, então não vão ter água'. Isso, para mim, é passado. Quem quer conquistar a população na vida política tem que tratar bem", ressaltou Wagner em conversa com a imprensa durante visita guiada à policlínica regional de saúde de Irecê na manhã desta sexta-feira (8).

"A Bahia é hoje um dos estados com maior equilíbrio financeiro", reiterou o ex-governador.

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