Política

Neto cobra do MP e Justiça Eleitoral que investiguem ‘uso de máquina pública em campanha antecipada de Rui’

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Publicado em 21/12/2017, às 18h35   Juliana Nobre


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O prefeito ACM Neto (DEM) cobrou do Ministério Público e da Justiça Eleitoral que investiguem o possível uso da máquina pública pelo governador Rui Costa (PT) em uma campanha antecipada ao governo do Estado. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, na noite desta quinta-feira (21), o prefeito criticou a ação do petista e, mais uma vez, disse que só vai decidir sobre sua candidatura ao pleito no ano que vem.

Neto comentou sobre o levantamento do Instituto Paraná, que por duas vezes colocou o prefeito de Salvador na frente do governador por pelo menos 15 pontos. O demista ressaltou que não gosta de analisar pesquisas, mas “supondo que esse número seja verdadeiro, eu só tenho que agradecer por aparecer à frente de um governador que está fazendo campanha e usando a máquina pública para fazer campanha, fazendo inauguração de policlínicas com shows. Mas não quero comentar pesquisa. O que interessa é o que sentimos nas ruas, quando tomarei a decisão apresentar ou não a candidatura”. 

Sobre o uso da máquina pública, Neto chamou a atenção dos órgãos competentes: isso tem que ser fiscalizado pelo Ministério Público, pela Justiça Eleitoral, porque o governador está usando a máquina pública para fazer campanha. 

O prefeito chegou a realizar algumas ações em municípios da Região Metropolitana de Salvador, mas recuou ao ser atacado pelo grupo do petista. Aliados do demista afirmam que o prefeito preferiu não entrar no embate agora. Sobre o fato, Neto garantiu que só falará de campanha a partir do mês de abril que é quando anunciará se será candidato. 

“Eu preciso sentir qual é o desejo da população da Bahia e em especial de Salvador porque tenho que ser fiel. Meu tempo é diferente do governador. Ele precisa, acho que antecipadamente, dizer que é candidato. Ele [Rui Costa] precisa fazer provocações a mim. É impressionante como ele tem me chamado para discussões políticas. Agora ele desenvolveu certa obsessão a meu respeito. E sabemos que esse ataque é por medo. Da força que teria a minha candidatura. O meu tempo é meu não é deles. Caso eu decida ser candidato, a partir de abril vou ter toda liberdade a percorrer os 417 municípios e discutir. Isso não vai acontecer antes da hora”.

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