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Sesab responde crítica de Neto e diz que problema da saúde na capital está na atenção básica

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Conforme Secretaria, Salvador possui uma UPA para cada 265 mil habitantes  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 02/02/2018, às 18h51   Redação BNews


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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia respondeu ao prefeito ACM Neto sobre as críticas feitas pelo prefeito à gestão estadual no que tange a área de saúde. Em nota enviada à imprensa, o Secretaria disse que “é preocupante o fato de o prefeito da quarta maior capital do país, em seu segundo mandato, demonstrar ainda não ter compreendido que a atenção à saúde de uma população não deve ser ofertada majoritariamente em unidades de emergência”. 


Conforme a Sesab, o “principal problema da saúde pública em Salvador não está nos pontos de atenção à urgência e emergência”. “A cobertura da atenção básica em Salvador continua a ser a mais baixa entre as capitais do nordeste, atingindo apenas 36% no global e 30% se considerarmos apenas a cobertura de saúde da família. Isso significa que quase 70% da população da quarta maior capital do país não tem acesso a um médico da família. E o prefeito insiste em afirmar que a cobertura de atenção básica ultrapassou 50% e de que vai abrir novas UPA’s, numa clara demonstração de que está sendo mal orientado pelos seus assessores”, diz a nota. 


Ainda segundo a Sesab,  Salvador possui uma UPA para cada 265 mil habitantes, quando o recomendado pelo Ministério da Saúde é de uma para cada 300 mil habitantes. “Portanto, a quantidade de pontos de emergência na capital baiana é considerado adequado. Isso sem falar nas unidades de emergência de pequeno porte bancadas pelo Governo do Estado e as instaladas em hospitais estaduais. A baixa cobertura da atenção básica impacta diretamente no volume e perfil de atendimento das unidades de emergência. Mais de 70% dos atendimentos de urgência e emergência de Salvador, correspondem a condições que poderiam ter sido evitadas por uma atenção básica mais ampla e resolutiva, principalmente complicações de diabetes e hipertensão mal controlados”.

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