Política
Publicado em 20/02/2018, às 19h26 Luiz Fernando Lima
Os 21 deputados estaduais que integram a oposição ao governo Rui Costa na Assembleia Legislativa decidem na próxima terça-feira (27) quem será o novo líder do agrupamento. A função atualmente é ocupada por Leur Lomanto Júnior (MDB) que anunciou aos pares que irá se afastar por razões pessoais.
Dois nomes despontam como “candidatos” ao cargo que tem, entre outras, a atribuição de assinar acordos com a liderança de governo para dispensar formalidades em projetos levados ao plenário, além de participar das reuniões do colégio de líderes.
A estrutura de gabinete, já que o líder dobra os recursos para pessoal e estrutura, também poderia contribuir para alimentar as disputas internas na bancada, contudo, no acordo firmado entre os deputados há uma distribuição equânime destes “aditivos”.
O “lugar de fala”, o líder geralmente é quem responde pelas ações do bloco e, portanto, tem mais visibilidade, somado às apresentações nas bases eleitorais como líder contribuem para tornar a função desejada pelos parlamentares.
Por outro lado, há de se dedicar um tempo maior à burocracia e ter que uma presença mais ordinária nos trabalhos da Casa. Em ano eleitoral, estas são particularidades colocadas como potencialmente negativas na balança de prós e contras.
Como já noticiado exaustivamente, os deputados Luciano Ribeiro (DEM) e Hildécio Meireles (MDB) são cotados para assumir o cargo. Contudo, a reportagem do BNews apurou que o ‘demista’ é favorito na peleja.
Na reunião desta terça-feira (20) outros nomes chegaram a ser apresentados como terceira via para evitar cisão interna na bancada. Embora haja um entendimento de que o momento é de aliar forças, não está descartada uma “votação” simbólica para “eleger” o líder.
Este é um cenário considerado contraproducente para o grupo que é minoritário na Casa. A base de Rui Costa conta com 42 deputados, incluso, o presidente Angelo Coronel (PSD).
Os depois pleiteantes são considerados “bons quadros para ocupar a função”, no entanto, o fato de Luciano Ribeiro ser do partido do prefeito de Salvador ACM Neto, principal liderança da oposição no cenário estadual, contribui para o ex-prefeito de Caculé ter certa vantagem.
Pela mesma lógica, o fato de Hildécio Meireles ser do MDB, partido que não tem assegurado lugar na chapa majoritária do agrupamento na composição a ser formada para disputada eleitoral, conta negativamente para o ex-prefeito de Cairu.
Os outros nomes apresentados por “terceiros” para liderar a bancada descartaram entrarem em disputa. O fato é que a eleição de outubro é vista como muito incerta e mesmo tendo a possiblidade de angariar os chamados votos de opinião há um ceticismo crescente diante da necessidade construir o consenso.
O melhor, avaliam os deputados ouvidos pelo BNews, é deixar o jogo seguir sem “traumas” e manter o time unido para vencer a eleição.
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