Jean Wyllys dispara críticas contra teor racista de chapa do Yacht Clube da Bahia

O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) engrossou o coro das críticas ao teor racista e discriminatório usado por uma das chapas no processo eleitoral para renovação de um terço do conselho deliberativo do Yacht Clube da Bahia, que acontece no dia 26 de março.

“Voltaremos ao ‘tempo em que preto não entrava no [clube] Baiano [de tênis] nem pela porta da cozinha? Cadê o movimento negro da Bahia”, indaga o deputado ao comentar o caso nas redes sociais. 

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O BNews teve informação de que o comodoro chegou a denunciar algumas pessoas na 14ª Delegacia Territorial da Barra por conta da agressividade da campanha. Membros da chapa ‘DNA Sócio Yacht’, contrários à entrada de convidados afirmam que "o Yacht é um clube para poucos e deve continuar assim. Não para ser invadido pelo bonde de quem quer que seja".

A campanha expõe a foto de dois homens negros apontados como cambistas que atuam no local e apregoa: "Cambistas para entrar no Yacht? Quanto custa a nossa paz?" 

“O racismo da campanha é mal-disfarçado”, ironiza Jean Wyllys.

Segundo o socialista, o comportamento hostil e explícito de segregação e racismo decorre das correntes políticas que afloraram no país, especialmente a partir do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Com essa ‘nova’ hegemonia política, a chapa do yacht se sentiu livre para expressar sua ideia nazista de raça superior, a começar por seu próprio nome: DNA”, acentua. 

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