Feriado / 2 de Julho

Impossibilitada de tocar na imagem da Cabocla, dona de casa demonstra sua devoção a distância

Dinaldo Silva / BNews
Os baianos não poderão tocar nas imagens da Cabocla e do Caboclo devido à crise sanitária do novo coronavírus  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 02/07/2020, às 09h02   Nilson Marinho e Victor Pinto


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A dona de casa Nanci Santana, de 60 anos, bem que tentou se aproximar. Chegou cedo na manhã desta quinta-feira (2) ao Largo da Lapinha, em Salvador, onde as imagens da Cabocla e do Caboclo estão postas em frente ao barracão. 

Ali, diferente de outros anos, elas permanecerão para um ato símbolo em homenagem à Independência da Bahia. Os baianos não poderão tocá-las devido à crise sanitária do novo coronavírus.

A dona de casa, fora do gradil que separa a imprensa das imagens, espera uma oportunidade para chegar mais próximo da Cabocla - o que pode não acontecer. 

Ela, na companhia do filho, veio fazer uma prece de intercessão por uma das irmãs acometida pelo vírus. A família é devota da Cabocla há gerações. 

"Minha irmã pegou o vírus logo no início da pandemia de uma filha que não sabia que estava infectada. Ela nasceu neste dia, por isso, estou aqui. Por ela, pela nossa fé, já que todos nós somos devotos. A devoção veio da nossa mãe. Estou aqui desde cedo para rezar por minha irmã. Fui uma das primeiras a chegar", contou a dona de casa.

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