Política

Delatora admite propina para favorecer empresa na PPP da iluminação de São Paulo

Reprodução
Cristina Carvalho disse ao MP que recebia complementação no salário com dinheiro enviado pela FM Rodrigues  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/03/2018, às 17h36   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A delatora do suposto esquema de fraude no contrato da Parceria Público-Privada (PPP) para iluminação na cidade de São Paulo, Cristina Maria Chaud de Carvalho, admitiu ao Ministério Público que recebeu pagamento de propina para favorecer o Consórcio FM Rodrigues/CLD – vencedor do contrato de R$ 6,9 bilhões firmado em março deste ano.

Cristina foi contratada como administradora de Aterro Sanitário, mas trabalhava como assessora de Denise Abreu, a ex-diretora do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), que foi exonerada após publicação de denúncias em áudios revelados pela rádio CBN.

A delatora contou que tinha salário de R$ 2 mil e recebia complementação de R$ 3 mil em dinheiro vivo que vinha da FM Rodrigues, através de Denise Abreu.

Cristina afirmou também que Abreu se reunia com frequência com membros da comissão de licitação e que o empresário Marcelo Rodrigues - dono da FM Rodrigues – tinha livre acesso ao gabinete de Denise Abreu.

Esta semana o MP de São Paulo recomendou que prefeito João Doria (PSDB) suspenda o contrato. 

PPP SALVADOR – A FM Rodrigues está entre as oito empresas que participam do processo de PPP realizado pela prefeitura de Salvador para administrar a iluminação pública da cidade pelos próximos 20 anos ao montante que chega a R$ 1,5 bilhão.

Matérias relacionadas:

Diretor de iluminação nega irregularidades em PPP com empresa alvo de investigação

Promotoria recomenda que Doria suspenda PPP bilionária da iluminação

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp