Política

Pinheiro tenta aprovar projeto. Collor é contra

Imagem Pinheiro tenta aprovar projeto. Collor é contra
O ex-presidente deposto é a favor do sigilo “eterno” dos documentos   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/09/2011, às 18h40   Redação Bocão News



O Projeto de Lei que trata do acesso a informações poderá ser votado no Senado na próxima semana, quando a presidente Dilma Rousseff participa, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, de um painel sobre governos abertos.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Carvalho Siqueira, protocolou no final da tarde da última sexta-feira (16), no Senado, as respostas aos questionamentos do senador Fernando Collor que interromperam a tramitação da proposta.

O GSI tinha um prazo regimental de um mês para se manifestar, mas as respostas foram disponibilizadas a tempo do projeto, que tem requerimento de urgência, ser votado no Plenário na próxima semana.

Segundo o senador Walter Pinheiro (PT-BA), a agilidade das respostas facilita a aprovação da proposta na próxima semana. “O projeto de lei de conversão, que inclui no programa de inclusão digital os tablets produzidos no país, tranca a pauta do plenário, mas se tudo caminhar bem será possível votar o PL 41 na quarta ou na quinta-feira”, explicou.

Ainda de acordo com Pinheiro, existe uma possibilidade de haver acordo no Senado para que a proposta seja aprovada na terça-feira (20), data em que Dilma estará no painel em Nova York, porém o Collor deve dificultar esta forma de tramitação.

A matéria já foi aprovada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), onde foi relatada por Pinheiro. Porém o PL 41 encontra dificuldades para tramitar na Comissão de Relações Exteriores (CREA), uma vez que o presidente desta comissão,Collor, é a favor do sigilo eterno de documentos e tenta dificultar sua aprovação.

Pinheiro defende que o projeto “é uma ferramenta de caráter democrático, de transparência, de fiscalização e de combate à prática de corrupção”. O parlamentar lembra que, de acordo com o projeto, os homens públicos e gestores têm a obrigação de dar publicidade aos seus atos, seja uma simples licitação, um aditivo de contrato, uma aquisição, ou qualquer medida que impacte as contas públicas.

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