Política
Publicado em 30/04/2018, às 12h39 Redação BNews
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República justificou que o "adiamento" da viagem de dez dias do presidente Michel Temer (MDB) à Ásia, prevista para começar na próxima quinta (5), foi causado "unicamente" pelo calendário eleitoral do país. O posicionamento foi divulgado por meio de nota à imprensa divulgada na manhã desta segunda-feira (30).
No comunicado, o Palácio do Planalto refuta qualquer relação da mudança na agenda com o inquérito que tem Temer com alvo, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). "Somente pessoas desinformadas sobre tal circunstância espalhariam versão tão inverossímil", afirma o texto.
De acordo com a nota, investigações já estão sendo realizadas há 150 dias e que a PF (Polícia Federal), responsável pelo inquérito, pediu de prorrogação de mais 60 dias. Não haveria, portanto, "causa urgente que justifique mudança de agenda".
Embora o comunicado informe que a viagem foi adiada, a assessoria do presidente disse que ainda não há nova data definida para que ela aconteça.
Segundo o Planalto, a saída de Temer do Brasil "obrigaria" os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), a também deixarem o território nacional simultaneamente, "prejudicando votações importantes" no Congresso.
Essa é a segunda vez que Temer cancela a ida ao Sudeste Asiático. Na primeira, no fim do ano passado, a desistência se deu por razões médicas.
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