Como já era esperado, a pernambucana Ana Lúcia Arraes de Alencar (PSB), 64, levou a melhor nesta quarta-feira (21) e se elegeu ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) com 222 votos. A socialista desbancou cinco postulantes ao cargo, inclusive o baiano Sérgio Brito (PSC). O segundo lugar ficou com o comunista Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com 149 votos e em terceiro, Átila Lins (PMDB-AM), 47.
Filha do ex-governador Miguel Arraes e mãe do atual governador Eduardo Campos (PSB), Ana conquista o dever de fiscalizar gastos públicos e o direito a um emprego vitalício, a um salário de R$ 25 mil, aposentadoria integral, carro oficial e férias de dois meses. Agora as administrações e os políticos pernambucanos passam a contar com três representantes no TCU. Ana juntaria-se a José Jorge e a José Múcio Monteiro.
Ana Arraes filiou-se ao PSB em 1991. Formada em direito, já foi assistente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco, secretária de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), técnica judiciária do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. Foi eleita deputada federal pela primeira vez em 2007 e desde então não saiu da Casa.
Um dia antes de anunciar o novo minstro do TCU, o deputado baiano Sérgio Brito (PSC) desistiu da disputa pela cadeira antes ocupada por Ubiratan Aguiar, que está prestes a se aposentar. Depois de uma reunião com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ele decidiu apoiar a candidatura da deputada Ana Arraes.
Com informações da Agência Brasil
