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Filho de secretário de Camaçari ganha cargo com salário de R$8,9 mil na Câmara de Salvador

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Em nota, Gabriel diz que assessora a Câmara voluntariamente desde 2015  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 11/05/2018, às 08h02   Redação BNews


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Filho do secretário de Administração de Camaçari, Helder Almeida, Gabriel Lobo de Souza Filho foi nomeado para o cargo de assessor especial na Câmara Municipal de Salvador (CMS), com salário de R$8.994,54.

De acordo com o site Camaçari Alerta, Gabriel é formado em Gastronomia e se apresenta nas redes sociais como chef de cozinha. Além disso, ele seria sócio de três empresas: Taberna – Estella Comercio De Alimentos Ltda – Epp em Guarajuba-Camaçari; Hamaika (Hamaika Participacoes Ltda; e Food Trucks & Comida de Rua da Bahia, em Salvador.

Em nota enviada ao site, Gabriel diz que assessora a Câmara voluntariamente desde 2015: "O gastrônomo Gabriel Lobo de Souza assessora de forma voluntária a Câmara Municipal de Salvador desde 2015, quando ajudou a Casa na elaboração do projeto apresentado pelo vereador Leo Prates, que regulamentou a atividade dos chamados 'food trucks' na capital baiana. Gabriel Lobo é presidente da Associação de Food Trucks e Comida de Rua da Bahia que é uma entidade representativa, uma assossiação, e não uma empresa. Foi ainda um dos pioneiros do ramo e fiel defensor da formalização e legalização da atividade.

"Por conta desse trabalho e empenhado em popularizar a gastronomia, foi convidado no início de 2017 pelo vereador Joceval Rodrigues a trabalhar no seu gabinete,desenvolvendo e executando ações voltadas para o empreendedorismo e saúde, como cursos de capacitação e aulas explicativas, em bairros populares de Salvador como Pero Vaz. Trabalho esse amplamente divulgado em suas redes sociais, que são abertas a todos os interessados", diz um trecho do texto. 

Sobre a sociedade em empresas, a nota diz que "Gabriel Lobo tem participação minoritária na Empresa Patrimonial de sua família e é proprietário do bistrô Sagaz, que funciona das 18h à 1 da madrugada, fora, portanto, do horário de suas atividades na Câmara de Salvador. As insinuações de que ele é proprietário de várias empresas demonstra a ausência de um trabalho de apuração de informações sério, que beiram a falta de comprometimento com a ética jornalística e com o dever de lealdade com a verdade dos fatos.”

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