Política

Neto tem poucas chances de reverter apoio de PTB a Geraldo Alckmin

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Prefeito recebeu a missão de levar os petebistas a apoiarem Rodrigo Maia  |   Bnews - Divulgação Reprodução Google

Publicado em 14/05/2018, às 15h58   Luiz Fernando Lima


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A missão do prefeito de Salvador e presidente nacional do PSDB, ACM Neto, escalado para demover o PTB de se aliar ao PSDB na campanha presidencial é inglória. O primeiro vice-presidente do partido, deputado federal Benito Gama, afirma que o acordo com Geraldo Alckmin (PSDB) tem a preferência dos petebistas.

“Faltam poucos ajustes para selarmos o apoio. Esta semana devemos concluir a tratativas e fecharmos questões em torno do nome de Alckmin. Brasília, por exemplo, tem duas candidaturas próximos ao nosso núcleo e estes impasses serão resolvidos”.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, lançou a pré-candidatura a presidente da República em março. O problema é que os tucanos chegaram primeiro e já marcaram posição. A única possibilidade de mudança neste cenário de aliança com PTB, embora Benito não responda, é se o pré-candidato paulista não decolar.

Esta medida só será mensurada no final de julho, próximo ao prazo de 5 de agosto, quando as convenções devem acontecer e expira o prazo para registro de candidaturas. “Não trabalhamos com este cenário e acredito que já vai iniciar a polarização de modo que Alckmin tende a subir”.

Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pela CNT/MDA, o tucano tem de 4% a 8% nos diversos cenários estimulados, onde são colocadas as opções de candidatos. O percentual está abaixo de Lula, Jair Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes, contudo é o melhor posicionado no campo que se define como centro. 

O prefeito de Salvador viaja esta semana a Brasília para conversar com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Enquanto não consegue mudar a posicional da legenda, tentará ao menos adiar a definição. 

A aposta do Democratas é que todos os pré-candidatos do campo político estarão equilibrados nas pesquisas e que o apoio político-partidário que traz consigo o tempo de televisão e o fundo eleitoral pode fazer a diferença. 

O problema é que o recall eleitoral de Alckmin, ex-governador de São Paulo, e do PSDB que disputou todas as eleições após a redemocratização do País, colocam Maia como “azarão” nesta peleja. 

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