Política

MP investiga Réveillon 2017 de Salvador e secretário aponta “inconsistências” na denúncia

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Claudio Tinoco alega que os cachês foram pagos pela iniciativa privada e não perpassa pela dotação orçamentária  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 15/05/2018, às 17h43   Juliana Nobre


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O Ministério Público da Bahia vai investigar supostas irregularidades na contratação dos artistas que realizaram o Réveillon 2017 realizado pela prefeitura de Salvador. A denúncia partiu do então vereador Everaldo Augusto (PCdoB), hoje presidente da legenda em Salvador. O texto foi publicado no Diádio Oficial desta terça-feira (15).

Na denúncia, o ex-edil aponta que a prefeitura cometeu improbidade administrativa por não informar o valor gasto, pago por meio de parceria com a iniciativa privada; pela ausência de indicação do crédito orçamentário a ser vinculado ao pagamento das despesas; e pela inexistência de licitações prévias.

Em conversa com o BNews, o secretário de Turismo e Cultura de Salvador, Claudio Tinoco, informou que os contratos foram feitos pela Saltur, portanto não teria maiores detalhes. No entanto já apontou inconsistências na denúncia. “Não sei maiores detalhes. Acompanhei o assunto pela imprensa. Os contratos foram feitos pela Saltur, mas identifiquei pontos inverídicos e estranhos como a dotação orçamentária. Se os cachês foram pagos pela iniciativa privada, não precisam passar por dotação orçamentária da prefeitura. Mas de qualquer forma temos que conhecer melhor a denúncia”. 

A festa custou R$ 7 milhões - estrutura e atrações-, sendo R$ 1 milhão investido pela prefeitura de Salvador para prover os serviços públicos. 

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