Política
Publicado em 11/06/2018, às 22h45 Victor Pinto
A divisão do fundo eleitoral para as campanhas futuras será uma nova novela durante o período das eleições, dada a mudança da legislação sobre o assunto e cujo impacto só será analisado com mais profundidade neste pleito de outubro próximo. Agora doações empresariais, principal vetor de arrecadação, estão proibidas.
O cenário ainda é incerto, principalmente, para pré-candidato a deputado estadual. Pelo menos essa foi a observação feita pelo ex-presidente da Câmara de Salvador, vereador Paulo Câmara (PSDB), durante entrevista ao programa Se Liga Bocão da Itapoan FM nesta segunda-feira (11).
Para o tucano, o fundo será prioritariamente dividido entre os deputados federais do PSDB, partido no qual é filiado. No ninho há um consenso de que a fatia do dinheiro irá para quem tem mandato. Ou seja: os novatos sem padrinhos políticos, que não é caso de Câmara, pois conta com as bênçãos do deputado federal Antônio Imbassahy, terão dificuldades para se viabilizarem financeiramente para as eleições proporcionais. “O jeito vai ser fazer vaquinha e doações do próprio candidato como pessoa física”, contou.
Indagado se nesse cenário sem dinheiro ou de recursos com moedas contadas, qual será o número aproximado de candidato que devem se lançar nesta eleição pelo PSDB, Câmara não soube informar.
O vereador que obteve mais de 18 mil votos, o mais votado em 2016 em Salvador, quer repetir, pelo menos, esse número em terras soteropolitanas e caçar os demais interior a fora para chegar na linha de corte de eleição de um deputado estadual que beira os 45 mil votos.
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