Política

Trump critica Obama e diz que Coreia do Norte não é mais uma ameaça nuclear

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As declarações foram dadas um dia após o encontro do americano com o ditador Kim Jong-un  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 13/06/2018, às 12h04   Folhapress


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O presidente americano Donald Trump disse nesta quarta-feira (13) que a Coreia do Norte deixou de ser uma ameaça nuclear e criticou seu antecessor, Barack Obama, por este não ter conseguido resolver a questão. As declarações foram dadas um dia após o encontro do americano com o ditador Kim Jong-un.

"Antes de eu assumir, as pessoas achavam que iríamos para a guerra com a Coreia do Norte. O presidente Obama disse que a Coreia do Norte era nossa problema mais perigoso. Não é mais -durmam tranquilos esta noite", escreveu o americano nas redes sociais logo após retornar a Washington.

"Não há mais uma ameaça nuclear da Coreia do Norte. Encontrar Kim Jong-un foi uma experiência interessante e muito positiva. A Coreia do Norte tem muito potencial para o futuro", disse ele . O americano disse ainda que a melhoria das relações com Pyongyang são uma oportunidade para o país cortar gastos. "Nós poderemos economizar uma fortuna por não fazermos mais jogos de guerra, desde que estejamos negociando em boa fé -o que os dois lados estão", afirmou.

Não está claro se os "jogos de guerra" aos quais ele se refere são os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul. Trump anunciou durante a cúpula que iria cancelar estas atividades, afirmando que elas eram "muito caras" e “uma provocação”. A suspensão era uma antiga reivindicação de Pyongyang.

'ENCONTRO DO SÉCULO'
A imprensa norte-coreana, que é controlada pelo governo, também considerou a cúpula entre os dois líderes um sucesso e destacou a participação de Kim. O jornal oficial do Partido dos trabalhadores da Coreia, Rodong Sinmun, classificou a reunião como o "encontro do século" e que as hostilidades
entre os dois países acabaram.

A capa da publicação foi inteira dedicada ao encontro, como fotos de Kim e Trump, em um movimento raro, já que a imprensa do país costuma demorar semanas antes noticiar as atividades diplomáticas do ditador. A agência oficial do país, a KCNA, também elogiou Kim pela realização da cúpula e afirmou que ele e Trump fizeram convites recíprocos para visitas e que o americano aceitou ir para Pyongyang no futuro.

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