Política

PMDB pode lançar “chapa midiática”

Imagem PMDB pode lançar “chapa midiática”
Além de Mário Kertész, outro radialista tem sido cortejado pelo partido  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/09/2011, às 09h48   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

Desde o início da semana, corre solto nos bastidores do poder a notícia de que o apresentador Raimundo Varela, âncora do Balanço Geral, teria assinado a ficha de filiação do PMDB. O que era apenas especulação, se tornou algo mais concreto nesta quinta (29). O Bocão News conseguiu falar com o apresentador e radialista, quem a princípio fez mistério, mas depois soltou o “verbo”. “Estou sem partido e longe da política, embora tenha conversado com o pessoal do DEM, PSDB, PMDB, menos com o PT”.

Depois, revelou preocupação com a cidade e desejo de ajudar na requalificação dos serviços públicos. “O problema de Salvador é gestão. A população precisa de algo melhor. João Henrique foi um excelente vereador e também teve papel importante na Assembleia. Mas, na prefeitura deixou a desejar. Administrar a nossa cidade é uma tarefa complexa. É preciso alguém que tenha força e comprometimento com o povo”.

Sem rodeios, a reportagem quis saber se ele vai realmente se filiar ao PMDB e se existe a possibilidade de compor chapa com Mário Kertész. “Tenho boas relações com Lúcio, Geddel e Fábio Mota. Também tenho conversado com Mário, homem sério, que tem história na política e que teve coragem de romper com as oligarquias que mandavam nessa terra. Acho que nós dois juntos não formaríamos uma chapa e, sim, uma bomba. Não sei. A política é muito dinâmica. Os candidatos têm até o dia 7 de outubro para se filiar e os partidos podem enviar o documento à Justiça Eleitoral até o dia 14”.

No final do bate-papo, Raimundo Varela falou sobre qual dever ser a estratégia da minoria para derrotar o PT na disputa pelo Thomé de Souza em 2012. “Para vencer, não adianta apenas ter prestígio. O grupo tem que ter capital político, estrutura e tempo de TV. Nesse aspecto, os mais competitivos são PT e PMDB. Entretanto, acho que a população não vai querer entregar a cidade a aqueles que já governam o estado. O povo quer diversidade e segurança de que não haja mais nenhum regime com perfil totalitário. A oposição precisa se unir”.

Matéria públicada no dia 29/09, às 17h29

Foto: Edson Ruiz/Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp