Política

Vereador defende secretário e diz que greve de professores é “político-partidária”

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Em nota, a Central das Creches do Brasil negou que o movimento tenha caráter político  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 11/07/2018, às 12h07   Redação BNews


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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Jr (PV), criticou a greve dos professores municipais deflagrada nesta quarta-feira (11).  Segundo Magalhães, a paralisação é político-partidária, já que as pautas de reivindicações dos grevistas estão em negociação entre o sindicato e a Secretaria de Educação do município. “Não existe razão para isso. Essa greve prejudica os mais de 100 mil alunos da rede municipal. Sei da competência e do trabalho do secretário Bruno Barral. Se há negociações em curso, não tem porque haver greve”, analisou.

Em nota, a Central das Creches do Brasil rebateu a secretaria e negou que o movimento tenha caráter político: 

Referente a nota publicada pela secretaria municipal de educação da capital baiana, a Central das Creches do Brasil, classifica como vergonhoso o comportamento do secretário de educação de Salvador, Bruno Barral, de apontar a greve geral dos professores como movimento político. Para o presidente da Central das creches, Cleriston Silva, o secretário Barral mostra total desrespeito com a categoria dos professores em Salvador. "Não podemos aceitar esse comportamento grosseiro de um secretário de educação, que deveria tratar com respeito os professores que cuidarão da educação de nossos filhos, preparando para o futuro", observa Silva. 

O presidente da Central ainda chama a atenção da população, para apoiar a greve e afirma que a partir de amanhã 40 mil alunos das creches públicas e conveniadas de Salvador ficarão sem aula por tempo indeterminado. "Toda greve sabemos que traz prejuízo para a população, mas infelizmente o prefeito ACM Neto não nos dá escola, queremos reajuste no vale alimentação, aumento salarial, fardamento para os alunos, merenda escolar regular, vistoria de manutenção das unidades regulares para evitar acidentes e o pagamento das creches conveniadas que a prefeitura não paga há 7 meses", finaliza Silva.

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