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Barral diz que greve de professores é partidária e só negocia após o fim da paralisação

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Balanço da prefeitura aponta que 13% fecharam as portas por conta da greve   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 13/07/2018, às 16h05   Redação BNews


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O secretário municipal da Educação, Bruno Barra, afirmou, em nota, que só negocia com os professores municipais após o fim da greve, decretada na última quarta-feira, 11. Barral disse ainda que apenas uma parte da categoria aderiu ao movimento, que, conforme ele, é partidário. “A APLB está adotando de todas as táticas possíveis para tentar evitar que a categoria deixe de trabalhar e até mesmo para dar a impressão de que as escolas estão fechadas, o que não é verdade. Esse é um movimento eminentemente partidário, e a prova disso é que a APLB não atua da mesma forma em relação ao governo do Estado. Só vamos voltar a negociar com o fim da greve", avisou o secretário.


Segundo balanço divulgado pela prefeitura, nesta sexta-feira (13), 87% das escolas da rede municipal estão funcionando, o que corresponde a 378 unidades de ensino.  13% fecharam as portas por causa da greve, o equivalente a 56 unidades. 

O secretário lembrou que a prefeitura já apresentou uma proposta de reajuste de 2,5% à categoria, que tem obtido ganhos reais desde o início da atual gestão. Em 2013, o percentual de aumento chegou a 7,8%, seguido de 8,3 em 2014, 8% em 2015 e 2,5% em setembro de 2017, ou seja, há menos de um ano. "Em todos os anos da gestão do prefeito ACM Neto, nós tivemos uma proposta na mesa, com exceção de 2016. Mesmo assim, a greve é contra a Prefeitura e não contra o estado, mesmo com todo o histórico de avanços", lamentou Barral. 

Barral afirmou concordar que os professores e servidores da educação merecem mais. Porém, é preciso levar em conta a situação financeira da prefeitura e todas as conquistas obtidas ao longo dos últimos anos, pois investir em educação não se resume a salários. 

Nesta quinta-feira (12), o prefeito ACM Neto avisou que vai cortar o ponto dos professores que não comparecerem ao trabalho já no mês de julho. Ele considerou a greve partidária e disse que vai tratar o movimento da APLB como tal.

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