Política

João Henrique alfineta adversários: “eu tenho moral”

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O ex-prefeito de Salvador explicou porque decidiu concorrer ao Palácio de Ondina em vez de tentar voltar ao legislativo baiano  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 24/07/2018, às 18h34   Henrique Brinco


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O pré-candidato ao governo do Estado pelo PRTB, João Henrique, concedeu entrevista ao programa “Se Liga Bocão”, da Itapoan FM, na noite desta terça-feira (24). O ex-prefeito de Salvador explicou porque decidiu concorrer ao Palácio de Ondina em vez de tentar voltar ao legislativo baiano. 

“Tive uma experiência no legislativo e recebi o título dos cinco melhores vereadores. Na Assembleia Legislativa, durante dois mandatos, fiquei entre os cinco melhores deputados da Bahia. Minha contribuição no legislativo já foi dada. Depois, tive uma experiência no executivo porque me sentia muito impotente diante dos problemas da cidade”, detalhou.

Candidato em 2016, JH teve pouco mais de 5 mil votos e não conseguiu se eleger pelo Partido da República (PR). Ele não considera uma pretensão exagerada ser candidato ao governo agora. “Não, muito pelo contrário. Aquela candidatura foi muito mais para quebrar aquela coisa fake de que eu estaria ficha suja e inelegível”, explica. 

“Eu tenho moral. Passar pelo que eu passei, posso dizer para essa canalhada toda, que eu ganhei de seis a zero no TRE. Ou seja, irrecorrível”, vociferou, insinuando ainda que teria sido boicotado pelo PR. “Disse que não foi esse o acordo que fizeram comigo. Verba partidária zero. Minhas inserções saíam pela manhã, e não em horário nobre.”

Impopularidade

Marcado pelos altos índices de impopularidade, João Henrique afirma que tem grande aceitação da população e que vai ganhar a eleição. “Ando nas ruas e não fui chamado de Lava Jateiro”, ironizou.

Ela também elenca o que considera a principal marca de sua gestão. “Tratei a cidade como uma só. Os carros velhos da saúde e da educação eram enviados para servir ao Subúrbio. Tratar Salvador como uma cidade só foi a grande espinha dorsal da minha gestão. Não aceitava aquele apartheid social”.

Erros e traição

Indagado se PT sabotou a sua gestão, JH se esquivou. “Vários partidos sabotaram”, tergiversou. Ele também aponta o maior erro da gestão municipal.  “Meu maior erro foi ter divido o governo em vários partidos”, analisa.

Indagado por Zé Eduardo sobre quem deu o “golpe fatal” para que ele não conseguisse se reeleger vereador. “Não foi só um, foram vários golpes fatais. Foram vários os que tentaram me meter”, destacando que foi boicotado pelos governos Estadual e Federal. “Foram várias decepções, mas agora estou em outra vibe. Não quero lembrar de fatos que estão no passado”.

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